Texto do Júri sobre as curtas-metragens em Competição:
“Muitas vezes, somos largados no meio de um deserto, mas, se repararmos bem,
nunca estamos sós, nem somos deixados sem os meios de apoio à nossa
situação.
Saibamos vê-los. Muitas vezes, o que entendíamos até ali como cruz
e sacrifício, afinal
é o meio e a escola para o reencontro com a nossa
missão na vida”
(August)
“ Este ...
nosso percurso na vida é feito de altos e baixos,
de novidades e de entusiasmos, mas
também, muitas vezes, de um cansaço e
desânimo que nos coloca à prova.
Saibamos entender o que de facto tem valor,
ter a consciência de parar, perdoar e recuar, para
novamente avançarmos com
mais empenho”
(The Weakest Part)
“ O caminho nunca é uma linha
recta, pode implicar ter de descer para aprender e para
conquistar a
humildade para novos voos.
Saibamos sempre aceitar os que estão à nossa
volta, porque os cruzamentos na vida
trazem-nos muitas vezes respostas.
Em qualquer idade podemos recomeçar.
A vida está no caminho. Não a
desaproveitemos, com a cegueira de não vermos, nem
querermos viver o que
está tão próximo, tal a ânsia de atingir metas”
(Escadas)
“Afinal,
quem somos nós?
Conhecemo-nos bem, aos nossos pontos fortes e de
aperfeiçoamento, sabemos ser autênticos,
determinados, gostamos de nós?
Conseguimos transpirar a confiança da rectidão do nosso caminho?
Quando algo
nos corre mal, o que se passa? O que teremos nós de corrigir?
Sempre nós,
não os outros”
(Pessoalmente)
“A essência da vida pode estar no
relato da natureza, como também pode ser
encontrada na nossa voz
interior.
Cada um de nós tem um papel, dons, capacidades, que se
complementam, muitas
vezes num aparente silêncio de comunicação, que se
encontra ao olharmos o mesmo
caminho, no mesmo sentido. Isso significa
sermos equipa, sermos complementares.
Quem anda sozinho vai mais depressa,
mas quem está acompanhado vai mais longe”
(L’oeil de Dieu)
“Um novo
dia deve ser sinal de um renascimento, de um redobrar de energias e de
esperanças… tantas vezes o desalento ficou resolvido e esquecido na noite
finda.
Haja a esperança de que o puzzle junte as suas peças e nos dê um
sentido para os nossos
projetos.
A missão da vida é termos sucesso no
que fazemos. Se ainda não o temos, é porque
simplesmente ainda não
terminamos.”
(A cidade respira)
“A fragilidade está dentro de nós
próprios.
Onde está a coragem de denunciar o errado, de assumir o confronto?
Porque nos
perdermos em fugas e distanciamentos? Afinal, de que matéria
somos feitos?”
(Em Terra Frágil)
“A arte é obra de nós
próprios.
Os nossos projectos dependem do nosso esforço e empenho, apenas de
nós próprios”
(A vontade do Senhor)
“E quem tem direito de nos
impor um padrão, de dizer o que é correcto ou não?
Quantas vezes matamos a
inovação e tudo o que é diferente, porque temos medo do
desconhecido.
Quanto valor perdido e esmagado por supostos padrões morais que apenas
pretendem
manter um “status quo” .
E será a inovação fruto de um todo
organizado ou o resultado de um trabalho
individual, do não politicamente
correcto “
(Ad esquizo).
“Quantas vezes temos de saber parar,
deixar morrer o que já não faz sentido, apenas o
recordando como fonte de
inspiração e de apoio para novos projectos, que certamente
crescerão de um
base de partida enriquecida pela experiência?
(Espelho)
“Temos de
mandar embora os sentimentos e emoções negativos, de uma vez por
todas.
De que servem o medo, a culpa, a traição, a revolta, a vingança, o
desassossego?
Sigamos uma vida positiva, para nosso bem”
(Vaffanculo)
“A leitura, como a produção cinematográfica, é a forma de
manter vivo o espírito crítico, a
criatividade e a sensibilidade, neste
mundo de dimensões virtuais, sem sentimentos, que geram
uma vida sem
sentido.
Tenhamos coragem para arriscar, sem medo. O falhanço e o
sofrimento, no fundo, são a
melhor escola que temos”
(Dança do
Sísifo)
“Acabamos por ter e ser aquilo que damos, tudo o que se deixar
vencer pelo egoísmo e
indiferença acaba por se auto-destruir”
(Passividade)
“A libertação está sempre na construção de mundo novo, na
alegria e perspectivas que só a
natalidade nos trás, que é uma verdadeira
aventura assente no altruísmo de saber construir
um projeto com e para os
outros”
(Mutter)
“Será que vale a pena lutar contra o que já está
confinado a um dado local ou a uma
forma de vida e aceitação? Sabemos
avaliar se devemos resistir ou parar e abandonar?
Não valerá mais a pena,
por vezes, partir para outros projectos?”
(O frigorifico)
“Vivemos
demasiadas vezes pouco conscientes das nossas vontades e de quem realmente
somos. Não será isso uma forma de desperdiçarmos a vida e a nossa capacidade de
deixarmos
uma marca no mundo?
Valerá a pena estar conformado a praticar
rituais, não sabendo reagir às surpresas, onde
afinal é feito o teste
daquilo que aprendemos e somos capazes?”
(Stand-bye)
“Quando
seguros do caminho que estamos a trilhar, quase nada surge por acaso nem
por
coincidência…
O mundo parece conspirar, com pureza, em torno de nós, para
que atinjamos os nossos
sonhos”
(Noite Gélida em Castelo Branco)
“Se formos fortes ao ponto de construirmos o nosso próprio destino, não haverá
ocaso que
afecte o resultado final, e podemos ter a certeza que até a sorte
será o a confluência do
trabalho com a oportunidade, nada mais do que
isso”
(A tua sorte está no papo)
“ E tal como Senhor Valery,
teremos a certeza que o mundo será aquilo que nós
soubermos fazer dele, que
está dentro de nós a capacidade de sermos bem sucedidos,
nem há fatalidades
que se sobreponham ao nosso esforço”
(Sr Valery)
nunca estamos sós, nem somos deixados sem os meios de apoio à nossa
situação.
Saibamos vê-los. Muitas vezes, o que entendíamos até ali como cruz
e sacrifício, afinal
é o meio e a escola para o reencontro com a nossa
missão na vida”
(August)
“ Este ...
nosso percurso na vida é feito de altos e baixos,
de novidades e de entusiasmos, mas
também, muitas vezes, de um cansaço e
desânimo que nos coloca à prova.
Saibamos entender o que de facto tem valor,
ter a consciência de parar, perdoar e recuar, para
novamente avançarmos com
mais empenho”
(The Weakest Part)
“ O caminho nunca é uma linha
recta, pode implicar ter de descer para aprender e para
conquistar a
humildade para novos voos.
Saibamos sempre aceitar os que estão à nossa
volta, porque os cruzamentos na vida
trazem-nos muitas vezes respostas.
Em qualquer idade podemos recomeçar.
A vida está no caminho. Não a
desaproveitemos, com a cegueira de não vermos, nem
querermos viver o que
está tão próximo, tal a ânsia de atingir metas”
(Escadas)
“Afinal,
quem somos nós?
Conhecemo-nos bem, aos nossos pontos fortes e de
aperfeiçoamento, sabemos ser autênticos,
determinados, gostamos de nós?
Conseguimos transpirar a confiança da rectidão do nosso caminho?
Quando algo
nos corre mal, o que se passa? O que teremos nós de corrigir?
Sempre nós,
não os outros”
(Pessoalmente)
“A essência da vida pode estar no
relato da natureza, como também pode ser
encontrada na nossa voz
interior.
Cada um de nós tem um papel, dons, capacidades, que se
complementam, muitas
vezes num aparente silêncio de comunicação, que se
encontra ao olharmos o mesmo
caminho, no mesmo sentido. Isso significa
sermos equipa, sermos complementares.
Quem anda sozinho vai mais depressa,
mas quem está acompanhado vai mais longe”
(L’oeil de Dieu)
“Um novo
dia deve ser sinal de um renascimento, de um redobrar de energias e de
esperanças… tantas vezes o desalento ficou resolvido e esquecido na noite
finda.
Haja a esperança de que o puzzle junte as suas peças e nos dê um
sentido para os nossos
projetos.
A missão da vida é termos sucesso no
que fazemos. Se ainda não o temos, é porque
simplesmente ainda não
terminamos.”
(A cidade respira)
“A fragilidade está dentro de nós
próprios.
Onde está a coragem de denunciar o errado, de assumir o confronto?
Porque nos
perdermos em fugas e distanciamentos? Afinal, de que matéria
somos feitos?”
(Em Terra Frágil)
“A arte é obra de nós
próprios.
Os nossos projectos dependem do nosso esforço e empenho, apenas de
nós próprios”
(A vontade do Senhor)
“E quem tem direito de nos
impor um padrão, de dizer o que é correcto ou não?
Quantas vezes matamos a
inovação e tudo o que é diferente, porque temos medo do
desconhecido.
Quanto valor perdido e esmagado por supostos padrões morais que apenas
pretendem
manter um “status quo” .
E será a inovação fruto de um todo
organizado ou o resultado de um trabalho
individual, do não politicamente
correcto “
(Ad esquizo).
“Quantas vezes temos de saber parar,
deixar morrer o que já não faz sentido, apenas o
recordando como fonte de
inspiração e de apoio para novos projectos, que certamente
crescerão de um
base de partida enriquecida pela experiência?
(Espelho)
“Temos de
mandar embora os sentimentos e emoções negativos, de uma vez por
todas.
De que servem o medo, a culpa, a traição, a revolta, a vingança, o
desassossego?
Sigamos uma vida positiva, para nosso bem”
(Vaffanculo)
“A leitura, como a produção cinematográfica, é a forma de
manter vivo o espírito crítico, a
criatividade e a sensibilidade, neste
mundo de dimensões virtuais, sem sentimentos, que geram
uma vida sem
sentido.
Tenhamos coragem para arriscar, sem medo. O falhanço e o
sofrimento, no fundo, são a
melhor escola que temos”
(Dança do
Sísifo)
“Acabamos por ter e ser aquilo que damos, tudo o que se deixar
vencer pelo egoísmo e
indiferença acaba por se auto-destruir”
(Passividade)
“A libertação está sempre na construção de mundo novo, na
alegria e perspectivas que só a
natalidade nos trás, que é uma verdadeira
aventura assente no altruísmo de saber construir
um projeto com e para os
outros”
(Mutter)
“Será que vale a pena lutar contra o que já está
confinado a um dado local ou a uma
forma de vida e aceitação? Sabemos
avaliar se devemos resistir ou parar e abandonar?
Não valerá mais a pena,
por vezes, partir para outros projectos?”
(O frigorifico)
“Vivemos
demasiadas vezes pouco conscientes das nossas vontades e de quem realmente
somos. Não será isso uma forma de desperdiçarmos a vida e a nossa capacidade de
deixarmos
uma marca no mundo?
Valerá a pena estar conformado a praticar
rituais, não sabendo reagir às surpresas, onde
afinal é feito o teste
daquilo que aprendemos e somos capazes?”
(Stand-bye)
“Quando
seguros do caminho que estamos a trilhar, quase nada surge por acaso nem
por
coincidência…
O mundo parece conspirar, com pureza, em torno de nós, para
que atinjamos os nossos
sonhos”
(Noite Gélida em Castelo Branco)
“Se formos fortes ao ponto de construirmos o nosso próprio destino, não haverá
ocaso que
afecte o resultado final, e podemos ter a certeza que até a sorte
será o a confluência do
trabalho com a oportunidade, nada mais do que
isso”
(A tua sorte está no papo)
“ E tal como Senhor Valery,
teremos a certeza que o mundo será aquilo que nós
soubermos fazer dele, que
está dentro de nós a capacidade de sermos bem sucedidos,
nem há fatalidades
que se sobreponham ao nosso esforço”
(Sr Valery)